A técnica consiste em produzir micropontos de coagulação na epiderme e na derme, resultando em um processo inflamatório induzido que promoverá a produção de novo colágeno e a reestruturação das fibras de sustentação.
Trata-se de um procedimento não invasivo e não cirúrgico, que atua como um lifting, promovendo o rejuvenescimento da pele na região tratada.
Como é feito o ultrassom microfocado
O método utiliza a tecnologia do ultrassom, com ondas sonoras (de frequência acima da perceptível pelo ouvido humano) que causam aproximação e separação das moléculas a partir de sua movimentação.
Durante o procedimento, o ultrassom microfocado consegue alcançar até três níveis de profundidade, o que permite atingir desde camadas mais superficiais até a musculatura da pele.
Em cada ponto de aplicação, a pele e o músculo são aquecidos, podendo atingir 65°C. Esse aquecimento provoca a contração imediata do músculo e estimula a produção do colágeno.
E ainda promove a movimentação e reorganização das moléculas presentes na região atingida. Dessa forma, o ultrassom microfocado consegue:
- melhorar a sustentação da pele
- diminuir a flacidez
- aperfeiçoar o contorno facial
- corrigir imperfeições.
É importante que a técnica seja feita por um dermatologista, pois ele é o mais capacitado para aplicá-la de acordo com seus objetivos e organismo.
Indicações do procedimento
O Ultrassom Microfocado é indicado para pacientes que não querem ou não podem passar por um procedimento invasivo, como o lifting com cirurgia. E pode ser realizado em qualquer tipo de pele.
O método leva de 40 a 60 minutos para ser feito e o tempo de recuperação é curto e não exige que o paciente se afaste das atividades rotineiras.
Os resultados podem durar, em alguns casos, por até um ano e vão sendo percebidos ao longo de 2 a 3 meses após a realização da sessão.
O número de sessões necessárias irá variar de paciente para paciente, sendo determinadas com a orientação e acompanhamento do dermatologista responsável.